quinta-feira, 9 de setembro de 2010

9 respostas que você precisa saber


Especialistas esclarecem as questões mais freqüentes dos consultórios de sexologia


Por Lígia Menezes






Conteúdo do site VIVA!MAIS
 

1. "Eu nunca (ou quase nunca) tenho orgasmo. Por que isso acontece?"


Já está virando clichê, mas vamos lá: conhecer o próprio corpo é condição básica para o orgasmo. Daí a masturbação ser tão importante. Ela é que revela em quais locais e como você curte ser acariciada - conseqüentemente, quais suas posições preferidas. A partir disso, fica mais fácil orientar seu parceiro. Não, nada de tom professoral, tipo: "agora mexe a mão assim enquanto me lambe assado". O segredo é a sutileza; mover seu corpo e conduzir as mãos dele de forma a dispensar orientações verbais. "Mas nem por isso deixe o bate-papo de lado", alerta Jussânia. Afinal, nós, mulheres, somos movidas não só pelo toque, mas também pelo envolvimento e pela comunicação na relação. Portanto, a falta de diálogo do casal prejudica não apenas no dia-a-dia, mas, também, na cama. Por fim, outra dica preciosa: transformar o sexo em uma brincadeira pode revolucionar o prazer. "Usar fantasias ousadas e interpretar personagens na cama aumenta a intimidade e intensifica a relação", aconselha Amaury.


2. "Devo fingir o orgasmo para evitar saias-justas com o meu parceiro?"


"Nunca!", ressalta Amaury. Fingir só adia um problema. Uma hora ou outra, isso virá à tona. Quanto mais tarde for, mais frustrada você estará. Aí, já viu: ficará você de um lado fazendo cobranças, e seu par do outro, decepcionado com seu fingimento. Muito melhor jogar limpo, pois a questão pode acabar sendo instigante. Afinal, qual cara não gostaria de se esforçar em ser o primeiro a provocar orgasmo numa mulher?









3. "Meu desejo sumiu. E agora?"


Vários fatores podem "seqüestrar" o seu tesão. Alguns são biológicos, como a entrada na menopausa. Outros são psicológicos - brigas entre o casal, baixa auto-estima... Até pensamentos preconceituosos influenciam, sabia? "Por exemplo, acreditar que a mulher pode viver sem sexo, que apenas o homem tem necessidade", diz Jussânia. Em qualquer caso, é importante procurar um especialista (ginecologista, sexólogo ou psicólogo). Em paralelo, vale o conselho de Regiane: "A baixa libido costuma vir com uma total falta de prazer na vida. Então, experimente hobbies exóticos, faça novos cursos, vá a lugares diferentes. Quebrar a rotina estimula seu cérebro a redescobrir prazeres - inclusive os sexuais."



 4. "Por que sinto dor na hora H?"


Depende. Pode haver uma razão física para o desconforto. Por isso, o primeiro passo é consultar um ginecologista. Ah, você já fez isso e ele descartou a hipótese de doença? Muito bem, então você está com alguma questão psicológica mal-resolvida. Pode ser desde um trauma até uma preocupação ou receio. Nada que a orientação de um terapeuta sexual não possa ajudar a resolver sem maiores mistérios...







 
 
 
5. "Faço sexo corretamente?"


Tanto homens quanto mulheres se questionam se transa direito, se o que fazem na cama é bom e, principalmente, normal. Mas moçoilas e barbudos têm algumas dúvidas distintas. Na cabeça deles, o principal dilema diz respeito ao tempo ideal de uma noitada, ao quanto ela deve durar. Já as garotas se perguntam se devem gozar antes ou junto com o amado. Para Paulo, os dois questionamentos têm uma única resposta: o tempo de relação e a hora do clímax dependem de cada organismo; portanto, não há regras!








6. "Com qual freqüência é normal ter relações?"


Uma vez por semana, quatro, sete... Não existe resposta "certa" para essa questão. Vai depender do desejo de cada um. "Se o casal tem poucas relações por semana, mas se sente feliz e satisfeito, tudo bem", pondera Regiane. Agora, se a pessoa está se ressentindo pelo número de transas ter diminuído em comparação ao início do romance, deve entrar em cena a improvisação - sua e dele, claro! Acessórios como óleos de massagens, camisinhas estimulantes e outros artigos "picantes" podem ajudar a esquentar o sexo e aumentar os dias de prazer.

7. "O que fazer para ele não ter amante?"



Esse medo tira o sono de muitas moças. "Elas procuram um terapeuta sexual em busca de novas técnicas de sexo oral, massagens e dicas para realizar as fantasias eróticas deles", revela Amaury. O.k., vale investir nas habilidades sexuais para aquecer a relação. Mas que fique claro: a eventual entrada de uma amante em cena não tem a ver necessariamente com aptidões na cama. Traições costumam resultar de duas fragilidades:






1. A imaturidade de quem trai: sem competência para reinventar o dia-a-dia de uma relação de forma a se sentir preenchido, busca emoção fugazes em aventurinhas amorosas.






2. A insegurança de quem é traído: a pessoa "cerca" tanto o outro com ciúmes ou atenções excessivas, que o parceiro ou se sente sufocado (e vai procurar "ar" fora da relação) ou pára de dar o devido valor e respeito e vai buscar uma situação amorosa mais instigante.




8. "O que os homens pensam sobre sexo?"



Assim como as mulheres, os homens co-relacionam tesão e afeto, mas de um jeito diferente. Ou seja: querer transar após uma briga é o jeito deles de fazer as pazes, de ficar afetivamente bem. "Achar que os moços simplesmente não ligam para o sentimento e tentam resolver tudo com sexo é um pensamento ultrapassado", garante Regiane.




9. "Meu namorado é gay?"


Várias são as razões para tal dúvida. Ou o rapaz vive cansado, ou não procura a parceira como antes, ou tem fantasias sexuais "estranhas" - pede, por exemplo, para ela colocar o dedo no ânus dele na transa. Precipitado pressupor homossexualidade... O cansaço pode ser por excesso de trabalho e a pouca procura talvez seja fruto de uma mágoa. Até o estímulo anal tem explicação: o dedo inserido pressiona a próstata, estimulando o pênis. Lembre-se: pré-julgamentos ou preconceitos só atrapalham! Antes de pensar bobagens, converse!















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